23 de maio de 2006

A ponte para o céu

A nossa vida é uma tela em branco e nós podemos pintá-la como quisermos. As tintas e pincéis Deus colocou ao nosso alcance, o resto depende de nós. Não devemos pintar a tela de nossa vida com figuras desagradáveis sombreadas de tristeza e desatino. Ás vezes a nossa vida fica como uma floresta sem saída. Para todo lado que viramos tem um "espinho" simbolizando em impecilho para a conquista de uma vida melhor. É neste momento que devemos lembrar que nossa arma também tem nome: "Oração". Felizes foram São Vicente e Ozanam que pintaram nas telas de suas vidas um arco íris de caridade e quando suas vidas pareciam uma floresta sem saída, buscaram nas orações as forças necessárias para encontrar um caminho de luz, que indicava com certeza uma ponte para o céu.

Autor: Confrade José Dias

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18 de maio de 2006

Perpétuo Socorro

Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. Algum tempo depois o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja.
O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenag dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos se dispersaram e a santa caiu no esquecimento. Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório: - "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro".

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16 de maio de 2006

A Paz e a Harmonia

"Nossa alma é como um jardim. Cada planta e cada semente correspondem a cada um dos nossos sentimentos. As nossas atitudes e os nossos hábitos correspondem à maneira como cuidamos do nosso jardim. Podemos podar certos sentimentos e regar outros. Podemos adubar, prevenir pragas, arar a terra, fazer queimadas, podemos produzir frutas, hortas ou flores e podemos até optar por monoculturas...

Atitudes e hábitos que aprendemos na Doutrina Cristã nos permitem renascer pelo Espírito Santo e, assim, podemos evoluir espiritualmente! Assim poderemos podar o orgulho próprio, regar a solidariedade, prevenir pragas na caridade e aplicar o adubo na partilha. Faremos queimadas no ódio, na inveja e na vingança. Limparemos e araremos a preguiça, a fofoca, o ciúmes e a vaidade. Optaremos por produzir frutos no setor da amizade, "hortas da felicidade" ou as flores do amor, assim, desenvolveremos a fé...

Dessa forma, haverá a paz, a harmonia, o bem comum e o equilíbrio em nossa cidade..."

Autor: Rogério Simão

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13 de maio de 2006

A Águia e a Galinha

Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei\rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
Esse pássaro ai não é galinha. É uma águia.
De fato - disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em uma galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não - retrucou o naturalista. Ela será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração há fará um dia voar ás alturas.
Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
Já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e sussurou-lhe:
Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou á carga:
Eu lhe havia dito, que ela virou galinha!
Não respondeu firmemente naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda mais uma vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram à águia, levaram na para fora da cidade, longe das casas e dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Neste momento, ela abriu suas, grasnou com um típico Kau-Kau das águias e ergueu-se soberana sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o auto, a voar cada vez para mais auto. Voou... Voou... Até confundir-se com o azul do firmamento...

James Aggrey em "A águia e a galinha" de Leonardo Boff.

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