29 de fevereiro de 2008

Por que os pais não conseguem impor limites aos filhos?

Não é fácil corrigir; seria mais fácil e conveniente dizer sempre 'sim'

As estradas aqui nos Estados Unidos são largas e nelas é possível dirigir em alta velocidade, especialmente as do Estado da Geórgia. Um dia desses, dirigindo em uma delas, observei muitos motoristas ultrapassando o limite de velocidade permitido. Notei também alguns carros no acostamento, que foram parados pela polícia. Aliás, aqui os motoristas são bem vigiados e as infrações são punidas com multas de valores altos.

Diante desse cenário, comecei a meditar sobre qual seria a causa do ser humano ter dificuldades de viver dentro dos limites ou de cumprir o que lhe é imposto. Poderia analisar vários fatores, mas vou me deter nesta causa de suma importância: a falta de limites na educação dos filhos.

Na nossa infância, será que nos determinaram os limites necessários? Infelizmente, há muitos pais que estão criando "reis" e "rainhas" dentro de casa e se colocando como seus súditos, pois não têm tempo nem disposição para ditar as regras da casa, então quem manda são os filhos. Alguns fatores apontam as causas da falta de limites na educação das crianças de um modo geral, destacando os valores morais e religiosos que sumiram da sociedade moderna. Outro aspecto importante é a ausência dos pais na vida da criança, em virtude da carga horária dedicada ao trabalho, deixando a educação dela aos cuidados da escola, desde os primeiros momentos, nas creches e nas instituições educacionais. Esta omissão na educação gerou um sentimento de culpa nos pais, que, para compensar, acabam sendo permissivos em demasia com os seus filhos.

É de suma importância o "não" dos pais, assim o filho aprende que na vida nem sempre será feita a sua vontade e que ele precisa atingir a maturidade na idade adulta; caso contrário será uma eterna criança mimada. Aliás, existe por aí muita criança tentando educar crianças; quando surge um problema sério, esses pais querem fugir dele. Uma criança não sabe decidir com juízo, nem o que é melhor para ela. Nem tudo o que queremos é o melhor para nós. Lembro que o meu filho mais velho, ao chegar na adolescência, não queria mais ir à Santa Missa, querendo fazer "corpo mole", colocando dificuldades ou procurando justificativas. Meu marido e eu decidimos e comunicamos a ele, com firmeza, que ele teria de ir todos os domingos, sem exceção. E embora fosse de cara amarrada, descontente, muitas vezes, ficando no último banco da igreja, o problema foi cortado pela raiz, antes que se transformasse numa situação trágica. Hoje, nos alegramos por ter um filho fiel a Deus e que trabalha para a construção de homens novos para um mundo novo, pois ele e a sua linda esposa são funcionários da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, SP.

"Ensina à criança o caminho que ela deve seguir: mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar" (Pv 22,6). Não é fácil corrigir e dizer "não", seria mais fácil e conveniente dizer sempre "sim", pois quem diz "não" se expõe e, muitas vezes, atrai sobre si a ira do outro. Quem corrige, mesmo querendo o bem do outro, corre o risco de ser mal interpretado, contudo, demonstra um grande amor e cuidado com o outro. Só quem nos ama nos diz "não". Para educar é preciso esforço, dedicação, perseverança, paciência…, sobretudo, amor. Quem nos ama, os que sinceramente se interessam por nós, não têm medo de nos dizer a verdade e de nos corrigir. Se você não consegue impor limites aos seus filhos, não desanime. É preciso tentar, começar, recomeçar… sempre é tempo de recomeçar! Confie em si mesmo, peça o Dom da Sabedoria ao Espírito Santo e mude, assumindo as responsabilidades e transmitindo os valores morais e religiosos aos seus filhos. Mais tarde eles vão lhe agradecer, tenha certeza.

Deus abençoe a nossa árdua e difícil missão de educar e formar os nossos filhos.

Foto Marina Adamo
marina@cancaonova.com
Marina Adamo é missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente na Casa de missão do Georgia, USA. É autora do livro "Nínive ou Társis? Como escolher um caminho seguro", da Editora Canção Nova. Blog: http://blog.cancaonova.com/marinaadamo

Vida: a difícil escolha!

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Quem quiser salvar sua vida, a perderá.

À primeira vista, a Campanha da Fraternidade deste ano parece nos apresentar uma opção muito simples. Quem não está disposto a escolher a vida?

Mas, não é bem assim! Para entrar no caminho da vida é preciso tomar o acesso verdadeiro. Caso contrário, enveredamos pelo caminho da morte, muitas vezes sem retorno.

Se não percebemos a complexidade desta escolha, que precisa ser feita com conhecimento de causa e com discernimento, corremos o risco de ficar na superficialidade, e o que é pior: acabar contrariando a verdadeira causa da vida.

O apelo do Deuteronômio, no Antigo Testamento, parece ser de uma clareza meridiana: Deus coloca diante de nós dois caminhos, um de morte, e outro de vida, com a sensata recomendação para escolher o caminho da vida: "Escolhe, pois, a vida!".

No Novo Testamento, Jesus nos alerta de que esta escolha não é tão fácil. Inclusive pode ser equivocada e trágica. Pensamos estar escolhendo a vida, e, na verdade, entramos no caminho que leva para a morte.

São palavras d'Ele: "Quem quiser salvar sua vida, a perderá. E quem perder sua vida por causa de mim, a salvará" (Lc 9, 23-24).

O que Jesus nos quer dizer com esta advertência? Sem dúvida, Ele nos faz pensar nos equívocos que podemos estar cometendo, quando fazemos nossas opções de viver. Pois aparentemente os caminhos que levam para a frustração da vida, começam com aparências de verdade, e com ofertas de abundâncias e exuberâncias. Feita a escolha equivocada, muitas vezes não há mais retorno.

A realidade hoje está cheia de exemplos, infelizmente corriqueiros, que mostram o desfecho trágico de pessoas que se equivocaram em procurar a vida, entrando pelo caminho insidioso das falsas aparências.

Quantos jovens morrem, por exemplo, vítimas de acidentes. Vai se conferir, estavam bêbados. Morreram porque foram imprudentes, dirigindo embriagados. Onde começou o erro? Dá para flagrar um erro grave no fato de dirigirem embriagados. Mas a causa principal vem antes. Existe um erro anterior, pior que este. Quem disse que se embriagar é optar pela vida?

Mas, se conferimos melhor, percebemos que o erro começou ainda antes. Entrou pela mentalidade equivocada que foi se implantando na mente, oferecida com insistência pela sociedade envolvente, que propõe abertamente contra valores, que acabam sendo impostos pela força dos costumes, diante dos quais as famílias desistem de reagir , e as pessoas sucumbem vencidas.

Pois bem, não basta proibir que um bêbado pegue o volante. Há erros que precisam ser corrigidos bem antes.

Assim podemos entender como entram os equívocos na vida das pessoas. Achamos que o erro está na causa imediata que precede a tragédia. Não. Os erros começam antes.

Quando uma sociedade propaga a banalização do sexo, quando as instituições sociais incentivam a promiscuidade, quando a política tolera a corrupção, quando a economia produz acúmulos injustos e misérias imerecidas, quando a cultura propaga leviandades e irresponsabilidades, quando o Estado se omite diante de suas obrigações públicas, quando a Igreja deixa de profetizar, fica pavimentado o caminho da morte, mesmo que em sua fachada se proclame com solenidade a opção pela vida!

Esta campanha nos faz um sério alerta, parecido com o de Cristo: "nem todos os que me dizem 'Senhor, Senhor", entrarão no reino de Deus".

Nem todos os que se declaram a favor da vida estão a serviço dela!

Dom Luiz Demétrio Valentini
Bispo de Jales - SP

O Santo Sudário

O Santo Sudário é o pano de linho puro, que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que este tenha sido levado ao Santo Sepulcro. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura. Encontra-se hoje na cidade de Turim, na Itália. No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a prova maior da existência de Cristo e do que este sofreu.

Após a fotografia tirada do Santo Sudário em 1898, ficou mais fácil estudá-lo à luz da ciência, devido à nitidez da figura de frente e de costas. E desde então tem se discutido o assunto sem o apoio exclusivo da Fé, facilitando assim a aceitação por qualquer ser humano, de qualquer raça ou religião. É, sem dúvida, uma relíquia que tem muito a esclarecer sobre a História da Humanidade.

É difícil estudar o Santo Sudário sem que ocorra uma transformação em nossas vidas. Jesus, com todo o sofrimento vivido no Calvário e registrado pela foto da Relíquia, surge numa imagem serena e majestosa. Jesus nos mostra que morreu como Homem e ressuscitou como Divindade. A Fé brota em nosso coração ao ver que Ele nos ofereceu todo aquele sacrifício. Ele reúne grandeza com serenidade, seriedade com doçura, justiça com igualdade, liberdade com fraternidade e silêncio com perdão. Jesus nos faz acreditar que o amanhã será ótimo, mesmo sabendo que hoje está péssimo, e isso é o que se chama Fé.

28 de fevereiro de 2008

Jornal Tamareiras

Clique na figura e assista:
Produção idependente, feita por jovens cristãos vicentinos com o intuito de mostrar para a Juventude que podemos seguir a Cristo sem deixar nossa jovialidade de lado.

Eder Silva


25 de fevereiro de 2008

Criador e criatura


Um grupo de cientistas estava decidindo qual deles iria encontrar com Deus e dizer que eles não precisavam mais Dele.
Finalmente um dos cientistas apresentou-se como voluntário e foi
dizer a Deus que Ele não era mais necessário...
Assim, ao encontrar Deus, o cientista diz a Ele:
- Deus, sabe como é, um punhado de nós tem estado pensando neste
assunto e eu vim dizer que você não é mais necessário.
Quero dizer, nós temos elaborado grandes teorias e idéias, nós
clonamos uma ovelha e logo iremos clonar humanos.
Como você pode ver, nós realmente não precisamos mais de você.

Deus balança a cabeça, compreensivamente e diz:
- Bom, sem ressentimentos. Mas, antes, vamos fazer um concurso.
O que você acha?

O cientista diz:
- Para mim, tudo bem.
Que tipo de concurso?

- Um concurso de fazer homem - Deus responde.

- Legal! Sem problemas! - Exclama o cientista.
O cientista rapidamente se adianta pegando um punhado de barro e
diz:
- Vamos lá, estou pronto!!!

E Deus diz:
- Não assim.
Você tem que criar seu próprio barro.

20 de fevereiro de 2008

Mensagem do Papa sobre a CF "Fraternidade e defesa da vida"

Leia a íntegra da Carta enviada pelo Papa Bento XVI, a D. Geraldo Lyrio Rocha, Presidente da CNBB.

"Ao iniciar o itinerário espiritual da Quaresma, a caminho da Páscoa da ressurreição do Senhor, desejo uma vez mais aderir à Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2008, está subordinada ao tema "Fraternidade e Defesa da Vida" e ao lema "Escolhe, pois, a vida". É um tempo de conversão de todos os cristãos, no sentido de buscar uma fidelidade ainda maior ao Deus criador e doador da vida.

Meu Venerável predecessor, o Papa João Paulo II, na Encíclica Evangelium Vitae, pôs em evidência a mentalidade individualista e hedonista que, com uma concepção distorcida da ciência, foi causa de novas violações da vida, em particular do aborto e da eutanásia. Certamente, todas as ameaças à vida devem ser combatidas; o Concílio Vaticano II, ao condenar tudo quanto se opõe à vida ou viola a integridade da pessoa humana e a sua dignidade, recordava que tudo isso "desonra mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente" tais atitudes, pois ofendem gravemente a honra devida ao Criador (cf. Cons. Gaudium et spes, 27).

Por isso, no Discurso Inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, quis recordar que os caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem os seus mandamentos, ou inclusive contra Deus, terminam sendo "uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos" (n. 4).

O Documento final de Aparecida nos mostra que o encontro com Cristo é o ponto de partida para a negação desses caminhos de morte e a escolha da vida; mas é também o ponto de onde partimos para reconhecer plenamente a sacralidade da vida e a dignidade da pessoa humana (n. 356). Ao dar início à Campanha da Fraternidade deste ano, renovo a esperança de que as diversas instâncias da sociedade civil queiram solidarizar-se com a vontade popular que, na sua maioria, rejeita todas as formas contrárias às exigências éticas de justiça e de respeito pela vida humana desde o seu início até o seu fim natural.

Com estes auspícios, invoco a proteção do Senhor, para que sua mão benfazeja se estenda por todo o Brasil, e que a vida nova em Cristo atinja o ser humano por inteiro em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural, derramando seus dons de paz e prosperidade e desperte em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. Com uma especial Bênção Apostólica.
Benedictus PP. XVI

Vaticano, 8 de Dezembro de 2007"

Campanha da Fraternidade de 2008

A Campanha da Fraternidade de 2008 já tem tema: "Fraternidade e defesa da vida"; e o lema é: "escolhe, pois, a vida". Este tema assume importância sempre maior no Brasil e no mundo em vista das ameaças e agressões constantes à vida, o bem mais importante e precioso sobre a face da terra.

Nas suas múltiplas formas e manifestações, a vida é um bem impagável e indisponível; cada ser vivo manifesta, à sua maneira, a sabedoria e a insondável providência de Deus Criador. Não criamos a vida, mas temos o tremendo poder de destruí-la; e  a destruição da vida pelo descuido e a imprudência humanas, ou pela ganância sistemática e cega, é ofensa ao Criador. Muitas formas de agressão ao ambiente, bem como a interferência leviana na natureza dos organismos vivos, coloca em sério risco a existência da muitos seres vivos, vegetais ou animais. Vem ao caso de perguntar: que tipo de mundo e ambiente estamos preparando para as gerações que virão depois de nós?!

Tratando-se da vida humana, as questões tornam-se ainda mais preocupantes. A pobreza extrema e a falta de políticas sociais adequadas deixam a vida humana exposta a situações de risco e precariedade. A violência endêmica e o crime organizado ceifam numerosas vidas humanas, lamentavelmente, muitas delas, em plena flor da juventude! Submetida à lógica do mercado e da vantagem econômica, a vida humana acaba valendo muito pouco. A degradação ambiental, a contaminação e poluição das águas e do ar, em conseqüência de políticas econômicas irresponsáveis, desencadeiam mecanismos que põem em risco a própria sobrevivência da vida no nosso planeta.

É impressionante o número de abortos clandestinos realizados todos os anos no Brasil. São seres humanos inocentes e indefesos rejeitados, aos quais é negada a participação no banquete da vida. E com os abortos clandestinos, tantas mulheres também perdem a vida, em conseqüência de abortos mal-feitos. Legalizar o aborto seria a solução, para salvar a vida de muitas mulheres? É o que alguns pretendem. Mas essa solução seria trágica, cruel e imoral, pois ambas as vidas são preciosas, tanto mais, quanto menos culpa têm a pagar. A vida da mãe e do filho precisa ser preservada. A solução é a educação para a maior valorização da vida humana e para comportamentos sexuais conseqüentes com a grande responsabilidade de transmitir a vida a um novo ser humano.

Ameaça não menos preocupante para a vida humana é a pretensão de legalizar a eutanásia, uma intervenção intencional e direta para suprimir a vida humana. O ser humano, desde o início da história, sempre teve a tentação de se tornar senhor absoluto da vida e da morte; claro, é pretensão dos fortes sobre os mais fracos. E isso não lhe trouxe nada de bom. Só Deus é senhor da vida, porque só ele é capaz de chamar do nada à existência e de dar plenitude à vida humana. Por isso escreveu no coração do homem esta ordem: "não matarás!"

Proteger, defender e promover a vida é tarefa primordial do Estado, sobretudo a vida indefesa e frágil, como a dos seres humanos ainda não-nascidos, das crianças, idosos, pobres, doentes ou pessoas com deficiência. É ação política por excelência, que não poderá orientar-se pela lógica do "salve-se quem puder", que só beneficiaria os mais fortes; ela requer o envolvimento solidário de todos os cidadãos. A defesa da vida e da dignidade dos outros seres humanos contra toda forma de agressão, prepotência ou aviltamento interessa a toda a família humana; é manifestação suprema de fraternidade.

O lema – "escolhe, pois, a vida" (Dt 30,19b) – é tomado do livro do Deuteronômio. O povo hebreu, beneficiado pela ação libertadora e salvadora do Deus da vida, é colocado por Moisés diante da grave alternativa: escolher a vida e um futuro esperançoso para si e seus descendentes, permanecendo fiel aos mandamentos de Deus, ou escolher a morte, andando por caminhos de idolatria e servindo a "deuses" fabricados para a própria conveniência. Isso vale para a globalidade das decisões humanas: nossas escolhas têm conseqüências sobre a vida e o futuro. A escolha livre e responsável do respeito aos mandamentos de Deus e do seu desígnio de vida significa bênção, esperança, futuro. O desprezo ao desígnio do Deus da vida e seus mandamentos traz  a desgraça, a morte.

Esta é a grande questão posta pela Campanha da Fraternidade de 2008, que será ocasião para refletir sobre a complexa problemática que atinge a vida sobre a terra, em especial, a vida humana. Está em jogo o futuro da vida na Terra, nossa casa comum,  e de todos os seus habitantes. Uma solução responsável só poderá ser solidária e fraterna, no pleno respeito ao desígnio de Deus Criador e Senhor da vida.

D.Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de São Paulo
Secretário-Geral da CNBB

18 de fevereiro de 2008

Aprendendo a amar


Oi... Sou a professora Ursinha.
Estamos dando um curso prático sobre
como amar. Anote no caderno as orientações
a seguir. Por mais que você saiba tudo
garanto que vai gostar e depois contar para
todo o mundo...
Veja os exemplos práticos:

1. Você deve ficar bem juntinho

Quando você gostar de alguém, ou estiver apaixonado (a), chegue de mansinho, com muito jeitinho e fique bem ao seu lado. Para você conquistar alguém, seja bem esperto (a) e esteja sempre por perto...

2. Dê beijos bem doces

O beijo é algo muito especial.
Hum... prenda a respiração e dê mil beijinhos
com muito carinho, beijos bem doces que
levem às nuvens. Ele deve ser a expressão do
amor que há em teu coração...

3. Expresse a emoção

Sempre que você estiver junto com a pessoa
amada não deixe de dizer que a ama.
Demonstre isso com emoção, pois a frieza
mata o relacionamento e acaba com o
casamento. Seja romântico, ofereça flores a
ela com alegria e assim a conquistará a cada
dia...

4. Toque em quem você ama

Não diga que não tem tempo ou está
atarefado (a). Seja sempre atencioso (a)
e dê tempo para curtir teu amor. Olhe bem no fundo dos seus olhos, envolva-a com carinho e depois se enrole em todo o seu corpinho...

5. Fique de mãos dadas

A distância esfria, traz muita dor e pode
matar o amor. Fique de mãos dadas,
envolva-a em teus braços para ela se sentir
bem segura. Junto com os suspiros faça
também as eternas juras...

6. Você terá uma bela família

Você terá tudo para ser feliz com uma família
maravilhosa tendo as filhas e os filhos mais
lindos. Com toda certeza o teu lar será um
pedacinho do céu e você viverá cantando, loucamente amando numa eterna lua de mel...

Boa Sorte!

15 de fevereiro de 2008

Doe-se por inteiro

Gaste sua vida por causa do céu. Há uma passagem na Bíblia chamada o "Bom Samaritano" (cf. Lucas 10:25-37), nela está escrito que este homem [bom samaritano] encontrou um doente na estrada, cuidou dele e o levou para a hospedaria e lá ele continuou cuidando do enfermo. Mas houve um momento em que teve de partir. Então, ele deu dois denários para que cuidassem do enfermo, dizendo que se faltasse algo daria ao voltar.

Santo Agostinho diz que este "Bom Samaritano" é Jesus e que o "dono da hospedaria" somos nós, e que o que "gastarmos" com os demais, Ele, o Senhor, nos pagará na vinda d'Ele. Ele lhe pagará a mais, por isso, gaste a sua vida pelo Reino de Deus, pelos próximos. Consuma-se por inteiro!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

12 de fevereiro de 2008

Sua importância.

Como você é importante para o equílibrio deste planeta!
Como é importante o seu sorriso, a sua alegria, o seu jeito de sempre dar um jeito nas coisas.
Como é importante a sua participação em algumas vidas, como você é solicitado.
Como é fantástica a sua capacidade de amar, de entregar-se, de ser gentil com esse coração de manteiga.
Como é possível não gostarem de você?
Só quem não te conhece a fundo pode não gostar, se derem chance você cativa.
Lógico que todo mundo tem "aqueles dias", assim, é normal que você de vez em quando acorde com aquele humor que até os cachorros correm de você.
Ninguém é perfeito, e por ter essa compreensão é que você não deve se demorar muito na tristeza e jamais, eu disse jamais, se comparar a quem quer que seja.
Você tem as suas qualidades, ! os seus defeitinhos (viu como eu gosto de você), e isso é que o torna tão especial, você é diferente do seu vizinho, do seu irmão, do seu pai, do seu chefe, e isso é que dá sabor a vida.
percebe que se voc6e não fosse assim tão especial, diferente de cada uma das outras pessoas que você conhece o mundo não teria graça, iria ser um mundão com cara de "jaca mole", tudo igual, tudo sem sabor e sem emoção.
E não disfarça não, é com você que eu estou falando.
Bota um sorriso nesse rosto e leve a sua cara de pau para o mundo ver que existe uma pessoa guerreira dentro de você que não desiste tão fácil das coisas que deseja conquistar.
E por falar nisso, corre que tem tanta coisa ainda para ser conquistada.
Tá esperando o que?

Eu, acredito em você.


Mensagem enviada por: Nalva

11 de fevereiro de 2008

Missão - Uma exigência da catolicidade da Igreja

"Enviada por Deus às nações para ser 'o sacramento universal da salvação', a Igreja, em virtude das exigências de seu fundador, esforça-se para anunciar o Evangelho a todos os homens".

"Ide, portanto, e fazei que todos os povos se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28,19-20).

A fonte do mandato missionário da Igreja é no amor eterno da Santíssima Trindade, pois "ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai", a fim de que os homens participem da comunhão que existe entre o Pai e o Filho em seu Espírito de amor.

O motivo dessa missão é que "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade"(1Tm 2,4), por esse amor de Deus por todos os homens que a Igreja sempre tirou a obrigação e a força de seu elã missionário; e quem a move e a conduz é o Espírito Santo, trilhando assim o mesmo caminho de Cristo até chegar a Ressurreição.

A tarefa missionário implica em anunciar o Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em Cristo, tendo um diálogo respeitoso. Os fiéis podem tirar proveito desse diálogo, e assim, anunciando a Boa Nova podem assim ajudar a completá-los, levando-os a conhecer a verdade e o bem que Deus difundiu aos homens.


Portanto, todos nós, fiéis-cristãos, temos a MISSÃO de levar a Boa Nova a todos, sem distinção, por amor que Deus tem a todos os homens, nossos irmãos em Cristo

Fonte: www.papocatolico.com.br

A Igreja Católica e os anjos

Em meio a tantas inovações e informações, muitas vezes o ser humano sente-se sufocado e oscila entre a descrença e o sincretismo diante de questões religiosas. Para alguns, crer é quase sinônimo de atraso intelectual, pois a crença parece ser uma realidade ultrapassada. Do outro lado estão aqueles que vivem numa miscelânea religiosa, tendo como princípio de fé realidades provenientes de diversas religiões ou movimentos religiosos. Essa observação vale para a questão dos anjos.

A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o próprio Catecismo: "A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição." (CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua pureza por diversas heresias.

O confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos. O Pseudo-Dionisio, autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1º hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2º Hierarquia - Dominações, Potências e Virtudes; 3º Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos. Tal nomenclatura celeste aparece em alguns textos escriturísticos, a saber: Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.

Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: "Pelo Cristo vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz".

A liturgia cristã, tanto grega quanto latina, honra os anjos como servos de Deus e amigos dos homens. Basta lembrar que no dia 29 de setembro celebra-se a festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, e no dia 02 de outubro a festa dos Santos Anjos da Guarda. A Igreja também associa suas celebrações à liturgia celeste, como atestam o Trisagion do ritual de São João Crisóstomo e o tríplice Sanctus (Santo) do ritual latino.

Na Igreja Católica, os anjos reconhecidos pelo nome são apenas três: Miguel, Rafael e Gabriel, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Os demais anjos citados nas páginas sagradas são anônimos. Então, de onde vem o nome de Haniel que é tido como chefe dos Principados (anjos que são representados carregando cetros de madeira ou cruzes nas mãos)? Certamente a denominação de Haniel provenha da Cabala judaica, ramo místico do judaísmo e do atual mundo esotérico. A Cabala consiste em interpretações místicas e numerológicas das Escrituras hebraicas. Os autores da Cabala tratam cada letra, número e acento das Escrituras como se fossem um código secreto contendo algum significado profundo mais oculto, colocado lá por Deus com algum propósito, inclusive a profecia.

Dessa forma, entende-se que o denominado anjo Haniel não é contado entre os anjos que a Igreja Católica honra, assim como Uriel, Raguel, Sarakael, Remiel e muitos outros que são descritos no II Livro de Enoc, que faz parte da literatura apócrifa judaica e não é considerado livro canônico, ou seja, inspirado por Deus.

Autor: Pe. Agnaldo Rogério dos Santos
Piracicaba - Sp

 

7 de fevereiro de 2008

QUARESMA, TEMPO DE CONVERSÃO!

Quaresma significa os 40 dias que antecedem a páscoa, momento de voltarmos o nosso coração para presença do Senhor, meditando as Suas dores e as Suas feridas. Tempo próprio para penitência, jejum e muita oração. São quarenta dias em que precisamos viver profundamente com Cristo Jesus.

         A quaresma é um sacramento do amor de Deus para conosco, é o momento privilegiado em que Deus vem nos visitar. É tempo da salvação, é o agora de Deus que não podemos deixar passar em silêncio sem nada fazer.  Não poderemos viver a alegria da páscoa se não passarmos esse tempo de quaresma com profunda e intensa vontade de nos converter. E para nos converter é preciso romper com o que há de velho em nós, permitindo que o novo renasça com Jesus em Sua ressurreição. Para isso se cumprir em nossas vidas, o novo de Deus, é preciso seguir as pegadas do nosso Senhor, porque assim seremos capazes de enfrentarmos os rompimentos que é preciso se viver para que o novo nasça em nós, porque não existe vida nova, se não houver a morte para o homem velho. E essa morte requer sempre em deixarmos o pecado e até o que julgamos ser o correto, para abraçarmos a vontade de Deus.

Precisamos dizer como o próprio Jesus no Getsêmani: "Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres" (Mt 26,39). Quaresma é tempo de voltarmos para a vontade de Jesus, e voltarmos para a vontade do senhor é crer no evangelho, como norma de vida, como caminho e, especialmente como espelho de todas as nossas ações.

         Precisamos não só de uma mudança interior, mas também de mudanças exteriores, que nos leve a atitudes concretas, tais como, a oração - orar com ação - ou seja, colocando em prática a voz do Senhor. O jejum, buscando mortificar a nossa carne, não só deixando de comer, mas principalmente dando de comer aos famintos. A penitência, abrindo mão de algo que gostamos muito, por amor a Deus.

Esse é o tempo próprio para o sacrifício, para nos aproximarmos mais de Deus, e deixar que o nosso coração experimente verdadeiramente uma profunda transformação, uma mudança sincera de vida. Não deixe que esse tempo passe em sua vida, vivendo a quaresma de qualquer forma, mas busque voltar o seu olhar para o Cristo crucificado, que deu a vida por você, por que te ama. Seja capaz também de dar a sua a Ele. Assim, poderemos sentir todos os Seus sofrimentos, as Suas dores, mas também uma sincera e verdadeira alegria de quem passa pela morte, mas depois renasce para uma vida que é eterna.

Que Nossa Senhora a Mãe da luz vida, nos ensine a não fugirmos da dor, da mortificação, do sacrifício, mas nos mostre que é preciso estar aos pés da cruz, chorar como ela chorou, mas permanecer em pé, na certeza de que é à vontade de Deus que se cumpre em nós, assim como se cumpriu na vida de Jesus.

Gracyella Virgínia do Amaral -

Consagrada Luz da Vida

Amanhã pode ser tarde


Ontem?... Isso faz tanto tempo!...
Amanhã?... Não nos cabe saber...
(E amanhã pode ser muito tarde...)

Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo...

Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
- Desculpe-me, o erro foi meu!...
O seu amor, amanhã , pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito... muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:
- Eu amo você!
- Estou com saudades de você!
- Perdoe-me!
- Desculpe-me!
- Esta flor é para você!
- Você está tão bem!...
Não deixe para amanhã
O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu carinho,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:
- Por que você está triste?
- O que há com você?
- Ei!... Venha cá, vamos conversar...
- Cadê o seu sorriso?
- Ainda tenho chance?...
- Já percebeu que eu existo?
- Por que não começamos de novo?
- Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
- Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?...

Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde... muito tarde!

Amanhã, o seu amor pode não ser preciso;
O seu carinho pode não ser mais preciso;
O seu amor pode ter encontrado outro amor;
O seu presente pode chegar muito tarde;
O seu reconhecimento pode não ser recebido com o mesmo entusiasmo!...

Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só o hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde... muito tarde!...