8 de março de 2019

Como conquistar a mesma pessoa todos os dias?

Conquistar a pessoa que você ama, por meio da confiança, é um bom caminho para um relacionamento saudável

É triste quando acontece a traição dentro do relacionamento, independentemente se são namorados, noivos ou casados, afinal, qual pessoa gosta de ser traída? A traição dói! Estamos num tempo em que a desconfiança tem crescido no coração do homem e da mulher, isso nos vários aspectos da sociedade. Parece que desconfiamos de tudo, então, dentre os diversos assuntos que o casal precisa conversar, este é um ponto essencial: conversar sobre o verbo "confiar". Sim, ambos devem confiar para ter um relacionamento sadio, com qualidade. Se por um lado a traição destrói, por outro, a confiança constrói, portanto, o relacionamento deve ser conquistado sempre.

Como conquistar a mesma pessoa todos os dias?

Foto ilustrativa: skynesher by Getty Images

O significado da palavra conquistar é conseguir algo por meio de dedicação e esforço. Para acontecer a conquista no relacionamento, o casal não pode perder de vista que a confiança é um ponto fundamental na construção conjugal. Portanto, a dedicação e o esforço devem acontecer desde o namoro e o noivado, afinal, conquistar a mesma pessoa todos os dias, dentro do casamento, precisa ser o foco dos dois: do esposo e da esposa. A conquista diária não pode ser um peso nem uma obrigação, mas sim amor e fidelidade.

Quando a confiança e a fidelidade se tornam a meta do casal, o veneno do ciúmes não tem vez. Fidelidade no relacionamento precisa valer mais do que os desejos pessoais e as conquistas materiais. A fidelidade é um valor que o ser humano deseja no profundo do seu coração, afinal, a traição dói na alma.

A conquista precisa ser cultivada, cuidada. Exige dedicação e esforço, é como cuidar de um jardim. Para conseguir manter a beleza de um jardim é preciso cultivar, cuidar, adubar, regar, podar… Para ter um casamento saudável é importante traçar um plano de conquista no seu relacionamento, assim, a pessoa com quem você se casou vale mais do que qualquer outra conquista. Isto não significa endeusar o esposo ou a esposa, mas valorizar e respeitar a pessoa que você ama, afinal, o seu cônjuge deve estar acima de qualquer outra conquista.


Falar de confiança e fidelidade no relacionamento conjugal não é conversa de gente da Igreja, de caretas e pessoas atrasadas, mas se trata de conversar sobre algo que é valioso e que, no fundo, todos desejam. Se no mundo das construções e dos negócios exigimos confiança e fidelidade, muito mais o projeto casamento e família. Na verdade, estamos falando de compromisso e responsabilidade.

Conquistar a pessoa que você ama por meio da confiança, da fidelidade, do respeito, do comprometimento e da responsabilidade é um bom caminho para construir um relacionamento duradouro.

Cleto Coelho, missionário da Comunidade Canção Nova


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/relacionamento/casamento/como-conquistar-mesma-pessoa-todos-os-dias/

6 de março de 2019

O que a Igreja diz sobre a teoria da evolução?

Reflita, através dos pensamentos da Igreja, sobre a origem da vida

Na Encíclica "Fides et ratio" (1998), o Papa São João Paulo afirma que "a fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou, no coração do homem, o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, conhecê-Lo, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio". O Papa estimula um diálogo honesto e aberto entre a fé e a ciência, e que não pode haver contraposição, pois buscam a verdade e, de modo diferente, devem chegar a Deus. Graças à investigação científica, compreendemos muito melhor a grandeza do universo e a presença de Deus. A Igreja Católica é "apaixonada" pelas diversas ciências.

A teoria da evolução é um tema relevante nos debates em torno da vida e mais especificamente, do início da vida humana, e envolve questões científicas, filosóficas e teológicas, cada uma com sua especificidade e autonomia. Deve-se haver uma aproximação entres os diferentes campos de investigação sem a sobreposição de um sobre o outro. Não podemos fazer uma leitura materialista e redutiva nem mesmo leituras espiritualistas sobre a origem do ser humano. A Igreja acredita que não existe, a priori, contraposição entre fé e a ideia da evolução, ainda que o Papa Bento XVI não compartilhe das teorias que explicam a existência da humanidade só como resultado do acaso e que, para São João Paulo II, Darwin não bastasse para explicar a origem do homem. No entanto, as autoridades religiosas encorajam um diálogo franco e respeitoso com os saberes e a cultura científica do nosso tempo.

O que a Igreja diz sobre a teoria da evolução

Foto Ilustrativa: altmodern by Getty Images

Em sua Encíclica "Humani generis" (1950), Pio XII afirmava que "o magistério da Igreja não proíbe que nas investigações e disputas entre homens doutos de ambos os campos se trate da doutrina do evolucionismo, que busca a origem do corpo humano em matéria viva preexistente (pois a fé nos obriga a reter que as almas são diretamente criadas por Deus), segundo o estágio atual das ciências humanas e da sagrada teologia, de modo que as razões de uma e outra opinião, isto é, dos que defendem ou impugnam tal doutrina, sejam ponderadas e julgadas com a devida gravidade, moderação e comedimento".1 Pio XII encorajava um confronto "sério, moderado e temperado", porém, o Pontífice insistia em afirmar que "a fé católica manda defender que as almas são criadas imediatamente por Deus no momento da concepção".

Com os avanços científicos, as novas descobertas neste campo e a exegese bíblica, levam ao reconhecimento da teoria da evolução como mais do que uma hipótese. Esta teoria tem sido mais aceita pelos pesquisadores, fundamentados em uma série de descobertas em vários campos do conhecimento e com argumentos significativos na defesa dessa teoria.

O que disse os papas?

Em 22 de outubro de 1996, São João Paulo II fez um discurso na Pontifícia Academia das Ciências afirmando que a evolução "já não era uma mera hipótese, mas uma teoria". O Papa declarou que a Igreja estava interessada diretamente na questão da evolução, porque esta influi na concepção do homem, "sobre o qual a Revelação mostra que foi criado à imagem e semelhança de Deus". Continua o Papa: "Não basta a evolução das espécies para explicar a origem do gênero humano, como não basta a casualidade biológica para explicar por si só o nascimento de uma criança".

Papa Bento XVI afirma que chegamos à fé por meio da razão, apoiando o diálogo entre fé e ciência. O Pontífice não concorda, no entanto, com o evolucionismo radical. Em visita à Alemanha, em setembro de 2006, criticou o que chamou de "essa parte da ciência que se empenha em buscar uma explicação do mundo na qual Deus é supérfluo". Joseph Ratzinger considerou, na ocasião, "irracionais" as teorias que consideram a existência da humanidade um "resultado do acaso" e destacou que, para os cristãos, "Deus é o criador do céu e da terra, e que para entender a origem do mundo é preciso ter Deus como ponto de referência".

Para Bento XVI, a fundação do cosmos e sua evolução estão na sabedoria divina, isto é, "não quer dizer que a criação só tem a ver com o começo do mundo e da vida"…, implica também que Deus abarca essa evolução e a apoia, a sustenta continuamente, completou o Papa na Pontifícia Academia das Ciências. Para o Papa não há oposição entre "a fé da compreensão da criação e a evidência empírica da ciência". Em uma homilia do Papa Bento XVI, na Solenidade da Epifania do Senhor, quinta-feira 6 de janeiro de 2011, lemos: "Não deveríamos deixar limitar a nossa mente por teorias que chegam apenas a um certo ponto e que, se olharmos bem, não estão de modo algum em concorrência com a fé, mas não conseguem explicar o sentido derradeiro da realidade. Na beleza do mundo, no seu mistério, na sua grandeza e na sua racionalidade não podemos deixar de ler a racionalidade eterna, e não podemos deixar de nos fazer guiar por ela até ao único Deus, Criador do céu e da terra".


O que podemos concluir?

Sabemos que a Bíblia não pretende explicar cientificamente a criação do mundo. Os relatos do Gênesis são uma história religiosa que fala de todas as criaturas, que afirma que todas têm origem em Deus e na Sua palavra criadora.

A Igreja reconhece a existência de um processo evolutivo, mas também insiste em afirmar "o envolvimento de Deus" nesse processo. Para a Igreja, ter fé não significa ser contra a teoria da evolução, desde que seja entendido que esta evolução foi querida por Deus, programada e executada por Ele. Podemos falar de projeto inteligente de Deus, ou seja, a inteligência divina fez com que as coisas mudassem com a intervenção de Deus direta, gradual, pedagógica e providencial.

O magistério católico não aceita a teoria da eternidade do universo, pois faria dele um absoluto, um deus. Só Deus é eterno; só Deus não teve começo e não terá fim. O eterno é perfeito, não evolui. O universo evolui, teve início e terá fim. Admitimos um evolucionismo teísta, ou seja, que tem Deus como origem, condução e fim. Deus revela-se na criação. É bom e útil para nós deter-nos a contemplar a grandeza e as maravilhas de Deus nas suas obras pequenas e grandes. Devemos compreender que admitir a evolução não significa não acreditar na alma humana, imortal e racional, criada diretamente por Deus e colocada no momento da concepção do ser humano.

A Igreja entende a visão científica da evolução como "causas materiais". A teoria da evolução, por exemplo, explica como as espécies vieram a ser e como, em determinados contextos, elas deixaram de ser. Como o Papa João Paulo II observa, na mensagem à Pontifícia Academia das Ciências, a teoria da evolução não explica a natureza do ser humano, dotado de uma alma intelectual que anseia por sobreviver à morte do corpo. A natureza do ser humano é mais que biológica, vai além do material. Entender o ser humano na complexidade de sua natureza que não se reduz à matéria é tarefa da filosofia e da teologia, e não dos cientistas. A teoria científica da evolução não oferece explicações da iniciativa de um Deus que cria o cosmos por amor, a partir do nada. Origem da matéria é uma coisa, porém da alma é tema da filosofia e teologia.

Toda teoria científica que nega a imaterialidade da alma humana ou que afirma que a teoria da evolução exclui a noção de um Deus criador não está de acordo com a fé católica, tanto no campo científico quanto no filosófico e no teológico. A Igreja está sempre aberta ao diálogo com as teorias da evolução que ajudam a explicar os aspectos materiais do universo.

1 Cf. Alocução à Academia das Ciências, 30 nov 1941; AAS, 33(1941), p.506.



Padre Mário Marcelo

Mestre em zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (MG), padre Mário é também licenciado em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC) e bacharel em Teologia pela PUC-RJ. Mestre em Teologia Prática pelo Centro Universitário Assunção (SP). Doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana de Roma/Itália. O sacerdote é autor e assessor na área de Bioética e Teologia Moral; além de professor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP). Membro da Sociedade Brasileira de Teologia Moral e da Sociedade Brasileira de Bioética.


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/o-que-a-igreja-diz-sobre-a-teoria-da-evolucao/

22 de fevereiro de 2019

O que é e quais os sintomas da síndrome do pânico?

A síndrome do pânico é marcada por ataques de pânico frequentes e que se repetem sem aviso

Maria tem 52 anos de idade e trabalha como secretária do lar em uma casa de família há mais de dez anos. Ela sempre toma o mesmo ônibus, no mesmo local e no mesmo horário. Um dia, após uma contrariedade em casa, ao se dirigir para o ponto de ônibus, começou a sentir um medo intenso, começou a tremer, a suar, a ter dores no peito e dificuldade para respirar. Na primeira vez em que teve esse quadro, ficou desesperada, a ponto de ir correndo a um Pronto Socorro perto da sua casa, pois achava que estava morrendo. Como teve vários ataques semelhantes nos últimos seis meses, esperou um pouco e, em dez minutos, foi melhorando, até que o ataque passou.

Às vezes, os ataques ocorrem em situações estressantes, como foi o caso da Maria, mas, muitas vezes, eles começam sem nenhum motivo aparente – a pessoa pode até mesmo acordar à noite com um ataque de pânico. Maria começou a ficar com medo de ter outro ataque e, assim, passou a evitar situações que podiam dispará-los, ou mesmo evitar locais onde, na eventualidade de um ataque, não pudesse ser socorrida. Maria, como outras pessoas com síndrome do pânico, começou a evitar lugares fechados, com muita gente, e sempre que tem que estar nesses locais, traça mentalmente rotas de fuga.

O que é e quais os sintomas da síndrome do pânico?

Foto ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

O termo "pânico" vem do grego panikon, que deriva do deus mitológico Pã. Segundo a crença dos antigos gregos, esse deus era habitante de bosques e campos e protetor de rebanhos e pastores contra todos os males. Era um ser horrível: da cintura para baixo, era um bode peludo e, da cintura para cima, humano, com enormes chifres. Quando aparecia para os camponeses, sempre de uma forma repentina, ocasionava enorme pavor, surgindo daí o nome pânico, como um terror repentino.

Pã teve um templo erguido na cidade de Atenas, em uma praça denominada Ágora, local do mercado onde se reuniam muitas pessoas. Essa é a origem da palavra agorafobia, inicialmente relacionada ao medo de locais amplos e com muita gente.

Foi somente a partir de 1980 que o transtorno do pânico foi reconhecido como um problema específico de ansiedade. Até aquela época, os ataques de pânico eram considerados principalmente como uma forma de ansiedade que tinha nomes como: neurastenia cardiocirculatória; PiTi ou HY, codinome das crises histéricas reconhecidas nos serviços de emergência.

Atualmente, a patologia é bem definida e o Transtorno do Pânico (TP) caracteriza-se pela ocorrência espontânea e inexplicável de ataques de pânico concomitantes com pelo menos quatro dos seguintes sintomas:

• palpitações, taquicardia ou ritmo cardíaco acelerado;
• sudorese;
• tremores ou abalos;
• sensação de falta de ar ou sufocamento;
• sensação de asfixia;
• dor ou desconforto no peito;
• náuseas ou desconforto abdominal;
• sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
• desrealização ou despersonalização;
• medo de perder o controle e enlouquecer;
• medo de morrer;
• parestesias, formigamentos, anestesias;
• calafrios ou ondas de calor.

Despersonalização e desrealização

A despersonalização é uma sensação comum nos estados ansiosos que pode surgir mesmo fora dos ataques de pânico. Caracteriza-se por dar à pessoa uma sensação de não ser ela mesma, como se estivesse saindo de dentro do próprio corpo e observando a si mesma. A desrealização é a sensação de que o mundo ou o ambiente em volta estão diferentes, como se fosse um sonho ou houvesse uma nuvem encobrindo a realidade.

Cerca de um terço das pessoas com transtorno do pânico desenvolvem agorafobia, uma forma extrema de evitação fóbica, o que, na verdade, é o medo de ter medo. Muitas pessoas, por conta da agorafobia, evitam sair de casa, isolando-se socialmente, criando espaço para a ocorrência da depressão, situação muito associada à síndrome do pânico.

A ocorrência de um ataque de pânico é insuficiente para se fazer o diagnóstico da doença. Dez a doze por cento da população geral relatam que, nos últimos doze meses, já sofreram pelo menos um ataque de pânico inesperado, mas somente dois a seis por cento da população geral preenchem todos os quesitos necessários para o diagnóstico do Transtorno do Pânico.

Alguns sintomas do TP são também achados frequentes em doenças do coração, como dor torácica, palpitação, sudorese, sensação de asfixia, sufocação e ondas de calor. Essa sintomatologia quase sempre é responsável pelos pacientes procurarem serviços de emergência em cardiologia durante as suas crises. Daí vem a grande familiaridade dos cardiologistas com essa doença.

Os portadores de pânico costumam ter tendência à preocupação excessiva com problemas do cotidiano, bom nível de criatividade, excessiva necessidade de estar no controle da situação, expectativas altas e pensamento rígido, além de ser competentes e confiáveis.

Frequentemente, esses pacientes têm tendência a subestimar suas necessidades físicas, envolvendo-se demais com suas atividades profissionais, o que ocasiona estresse acentuado. Eles costumam reprimir pensamentos negativos, sendo os mais comuns o orgulho, a irritação e seus conflitos íntimos. Sua maneira de ser os predispõe a situações de grande estresse, levando a um aumento da atividade de determinadas áreas cerebrais e desencadeando um desequilíbrio bioquímico local, com consequente ocorrência de um ataque de pânico.

O transtorno do pânico é marcado por ataques de pânico frequentes e que se repetem sem aviso. Além disso, eles são seguidos por intensa ansiedade antecipatória sobre ter outro ataque ou sobre as consequências de um ataque (por exemplo, perder o controle ou ter um ataque cardíaco).

Causa

O transtorno do pânico tem causas biológicas e psicológicas, conhecendo-se vários genes que podem estar envolvidos na sua gênese, de modo que existe um caráter hereditário dessa doença.

Quem está em risco?

As mulheres são duas vezes mais propensas que os homens a sofrer de transtorno do pânico. O distúrbio geralmente começa durante a adolescência tardia ou início da idade adulta. Ter um parente próximo com transtorno do pânico aumenta o risco de desenvolvê-lo em dez a vinte por cento; ter um gêmeo idêntico com transtorno do pânico aumenta o risco em trinta por cento.

Sintomas da Síndrome do Pânico

• Preocupação persistente em ter outro ataque de pânico ou alterações de comportamento para evitar ter mais ataques.
• Ataques de pânico não ligados a situações particulares e que podem ocorrer inesperadamente.
• Medo súbito ou terror e sensação de catástrofes iminentes.
• Dificuldade de respiração, sudorese, palpitações, mãos frias, sensação de morte iminente.
• Sensação de que vai enlouquecer ou perder o controle de si mesmo.

Trecho extraído do livro "Livre para viver", de Dr. Roque Savioli.



Dr. Roque Savioli

Dr. Roque Marcos Savioli
CRMESP 22.338

Formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos em 1974.

Residência Médica em 1975 e 1976 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, obtendo o título de especialista em Cardiologia, pela Segunda Clínica Médica, Serviço do Prof. Luis Vénere Décourt.

Desde 1977 é integrante do Corpo Clínico do Instituto do Coração do HC-FMUSP , atualmente lotado como Médico Supervisor da Divisão Clínica – Unidade de Cardiogeriatria. Doutor em Medicina pela FMUSP  e integrante da Sociedade Paulista e Brasileira de Cardiologia .

Escritor de vários best sellers no Brasil e no exterior e membro da  Academia Cristã de Letras e do Instituto de Geografia e História do Estado de São Paulo.

Apresentador do prgrama " Mais Saude "na Rede Cancao Nova de Radio (AM)


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/atualidade/saude-atualidade/o-que-e-e-quais-os-sintomas-da-sindrome-panico/

17 de fevereiro de 2019

Qual é o passaporte para chegar ao céu?

Para chegar ao céu não basta apenas ter passaporte

Para chegar ao céu precisamos de um passaporte e depois de um visto. O passaporte é o documento para entrar e sair de países, e o passaporte para entrar no céu é acreditar na misericórdia de Deus. Muita gente não acredita no amor d'Ele, que é exagerado e vai além do nosso entendimento.

Qual é o passaporte para chegar ao céu?

Foto ilustrativa: Chalabala by Getty Images

Uma história diz que um homem muito bom chegou ao céu. Ele era um homem de devoção, que tocava no coro da igreja. Por isso, quando ele bateu à porta, já tinha a certeza de que iria para o céu, então, São Pedro lhe disse: "Vamos ver se você, com seus pontos, entra no céu". E aí o jovem disse tudo aquilo que havia feito na Terra que o fez acumular pontos: "Eu ia à Santa Missa todos os domingos, pagava os impostos, lia a Palavra de Deus semanalmente, cantava no coro, fazia caridade". Com tudo que disse, ele completou 14 pontos, mas, para entrar no céu, ele precisava de 1.000 pontos. Então, ele afirmou: "Vou precisar da misericórdia de Deus". Imediatamente, São Pedro disse que ele já havia alcançado os 1.000 pontos, pois ele se reconheceu necessitado da misericórdia divina.

Não temos pontos para nos salvar, mas a misericórdia de Deus nos salva. Acredite em Jesus como sinal do amor de Deus. No Antigo Testamento se as pessoas cumprissem a lei seriam salvas, mas se não a cumprissem, não eram salvas. No Novo Testamento, para ser salvo é preciso acreditar em Cristo, que é a prova do amor de Deus.

Para chegar ao céu, no entanto, não basta apenas ter passaporte, é preciso ter visto, e para ter o visto é preciso responder duas perguntas: "Você foi feliz na Terra? Você fez feliz alguém na terra? Ao menos uma pessoa?".

Para entrar no céu é simples, só depende de você. Quem você faz feliz? Quem sorri com a sua presença?

Imagine-se adentrando no Céu e São Pedro lhe perguntando: "Você tem passaporte? Tem visto?". É proibido estar triste, podemos sofrer, mas é preciso ser feliz mesmo assim. O sinal do cristão não é a tristeza, mas a esperança em meio à provação. Não podemos levar o peso da cruz, mas o poder da cruz.

Ainda é tempo de conseguir o "passaporte" e o "visto" para o céu, aproveite o tempo e os adquira-os sendo feliz neste tempo.

Prado Flores


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/qual-e-o-passaporte-para-chegar-ao-ceu/

31 de janeiro de 2019

Uma pessoa viva pode doar órgãos para transplantes?

Você sabe o que é transplante de órgãos?

O termo transplante foi utilizado pela primeira vez, em 1778, pelo inglês John Hunter (1728-1793), pesquisador, anatomista e cirurgião. Transplante é a intervenção mediante a qual se enxerta em organismo humano (receptor) uma parte de outro organismo (doador), podendo este ser de origem humana ou animal, quer vivo ou morto, ou até mesmo mecânico. Em sentido amplo, transplante pode ser definido como "deslocamento de uma parcela maior ou menor de tecido ou de um órgão de uma parte do corpo para outra ou de um organismo para outro".¹ A transplantação de órgãos visa, essencialmente, a socorrer pessoas com doenças terminais que afetam órgãos vitais  (coração, rins, pâncreas, fígado etc.); é usada também para melhorar a qualidade de vida do paciente (transplante de ossos) ou mesmo para estética (transplante de pele).²

As partes enxertadas no receptor podem ser células, pequenas regiões de tecido, de pele, de cartilagens, ossos, córneas, válvulas cardíacas etc.; órgãos inteiros (rim, fígado, coração, pâncreas e genes). Numerosos transplantes já foram realizados com verdadeiro sucesso.

Uma pessoa viva pode doar órgãos para transplantes?

Foto ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

Mesmo com todo o aperfeiçoamento das técnicas de transplantes, ainda nos deparamos com alguns problemas relevantes: a insuficiência de órgãos para satisfazer as necessidades, os critérios de estabelecimento de morte, a compatibilidade doador-receptor, demora nas listas de espera, o transporte do órgão, o acompanhamento do paciente pós-transplante (manter o sistema imunológico do paciente controlado para evitar uma possível rejeição) entre outros.

O transplante de órgãos tem características diversas perante outras questões médicas, ou seja, não está restrito, em sentido clínico, à relação paciente-médico, depende ainda de um terceiro fator externo, que é o doador de órgãos. Embora transplantes sejam baseados em técnicas que são comuns na medicina, não podem ser realizados sem doações de órgãos.

Mesmo considerando o valor da doação de órgãos, para melhor ser avaliado o transplante a partir de considerações morais, é preciso conhecer a origem do órgão, se é doador vivo ou cadáver, é o que afirma o teólogo Marciano Vidal: "é mister distinguir, antes de mais nada, a doação de um tecido ou de um órgão por parte de uma 'pessoa viva' com vistas ao transplante e a extração de alguma parte do corpo de um cadáver".³

Quando se trata de doador vivo?

Quando se trata de transplantes de pessoas vivas, ou seja, cujo doador é uma pessoa viva, Vidal afirma que a avaliação moral está fundamentada em dois princípios que se integram mutuamente: o primeiro é o princípio da indisponibilidade da vida própria e da própria integridade funcional. Este princípio preserva a vida da pessoa doadora. Para o autor, se a ciência protege a saúde do doador, não existe motivo de iliceidade.

O corpo do doador mantém suas funções fundamentais, ainda que doando uma parte importante dele; o segundo é a solidariedade, em virtude da qual cada um é chamado a dar algo de si a quem disso necessita. É um amar-se mútuo até o sacrifício de si mesmo. Por isso, mais do que falar de liceidade neste tipo de transplante, além do princípio da totalidade, poder-se-ia falar com maior verdade do princípio da solidariedade, socialidade e caridade.

O Papa São João Paulo II, em discurso aos participantes do XVIII Congresso Internacional sobre os transplantes, em agosto de 2000, ressaltou a grandeza do gesto de amor e solidariedade que se expressa de forma concreta pela doação de órgãos. O Papa cita a encíclica Evangelium Vitae: "Merece particular apreço a doação de órgãos feita segundo formas eticamente aceitáveis, para oferecer possibilidade de saúde e até de vida a doentes, por vezes já sem esperança".5

Qualquer intervenção de transplante de órgãos, diz o Papa, tem origem, geralmente, numa decisão de grande valor ético: "A decisão de oferecer, sem recompensa, uma parte do próprio corpo, em benefício da saúde e do bem-estar de outra pessoa".6 Nisto consiste a nobreza do gesto que se configura como um autêntico ato de amor e elimina toda a possibilidade de comercialização de órgãos.

O que diz a Lei brasileira dos transplantes entre vivos?

Capítulo III – Da Disposição de Tecidos, Órgãos e Partes do Corpo Humano Vivo para Fins de Transplante ou Tratamento. Lei no 9.434/1997: Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.

Art. 9º É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consanguíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do §40 deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea.


(…) §3o Só é permitida a doação referida neste artigo quando se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada não impeça o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade e não represente grave comprometimento de suas aptidões vitais e saúde mental, e não cause mutilação ou deformação inaceitável, e corresponda a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à pessoa receptora.

§4o O doador deverá autorizar, preferencialmente, por escrito e diante de testemunhas, especificamente o tecido, órgão ou parte do corpo objeto da retirada.

§5o A doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização.

Referências:

1 ESPINOSA, J. Questões de Bioética. São Paulo: Quadrante, 1998,p.46.

2 cf. COELHO, M. M., Xenotransplante: Ética e Teologia. São Paulo: Loyola, 2004, p.22.

3 VIDAL, Marciano, Dicionário de Teologia Moral. Aparecida: Editora Santuário, 1992. Ver especificamente o verbete "Transplantes humanos", p.1237.

4 cf. VIDAL, Marciano, Dicionário de Teologia Moral, Verbete: Transplante de órgãos.

5 JOÃO PAULO II, Carta encíclica Evangelium vitae: sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana. São Paulo: Paulinas, 995, no86.



Padre Mário Marcelo

Mestre em zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (MG), padre Mário é também licenciado em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC) e bacharel em Teologia pela PUC-RJ. Mestre em Teologia Prática pelo Centro Universitário Assunção (SP). Doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana de Roma/Itália. O sacerdote é autor e assessor na área de Bioética e Teologia Moral; além de professor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP). Membro da Sociedade Brasileira de Teologia Moral e da Sociedade Brasileira de Bioética.


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/uma-pessoa-viva-pode-doar-orgaos-para-transplantes/

28 de janeiro de 2019

Você sabe onde quer chegar com o seu namoro?

O eixo em torno do qual seu namoro vai girar é exatamente este: onde você quer chegar com ele?

"Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, para se unir à sua mulher, e eles serão uma só carne" (Gênesis 2,24). Essas palavras do Senhor nos revelam a essência da vontade divina para o casal humano: na vivência do amor, ser "uma só carne". O vínculo paternal é substituído pelo conjugal. De fato, Deus fez o homem para a mulher e vice-versa. Essa é a "chave" da humanidade, que jamais qualquer sociedade conseguiu quebrar ou destruir. É no mistério deste "ser uma só carne", que o homem e a mulher, juntos, se tornam "imagem e semelhança" de Deus, na vivência da doação recíproca de si mesmos. Por outro lado, a primeira página na Bíblia nos ilumina para compreendermos as consequências dessa união tão íntima do casal: o seu crescimento mútuo e a geração dos filhos.

"Deus os abençoou: crescei, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a" (Gênesis 1,28).

Você sabe onde quer chegar com o seu namoro?

Foto ilustrativa: ASIFE by Getty Images

Aqui se completa o desígnio de Deus para o casal e para a humanidade. O casamento é um namoro que desabrochou bem e atingiu nele o seu fim. Você não pode ter um namoro sadio, maduro, se não tiver como meta última  — o casamento — ainda que sem nenhum compromisso ainda. Ninguém faz uma viagem sem saber onde quer chegar.

Brincar de amar

Você não pode ter um namoro maduro se não souber onde quer chegar um dia. O "eixo" em torno do qual o seu namoro vai girar é exatamente este: onde você quer chegar com ele? Você quer só uma aventura passageira, sem qualquer compromisso, apenas "brincar de amar"? Você quer apenas a companhia de um belo rapaz para se exibir diante das suas colegas? Você quer apenas uma garota avançada que satisfaça a sua sede de sexo e suas fantasias?

Isso não é namoro, é apenas uma brincadeira perigosa, pois, você está colocando em jogo o seu próprio futuro e a sua felicidade.

Construir um lar, formar uma família, gerar e educar os filhos é a grande missão que o Senhor Deus deu à maioria dos homens e das mulheres; e tudo isso começa no namoro. Você não pode brincar de amar e não pode brincar com a vida dos outros, porque o que está em jogo é a felicidade no amanhã.

Doação integral de um ao outro

No pensamento eterno de Deus, o homem e a mulher devem unir-se até formarem uma só carne; mas, para isso, é preciso um longo aprendizado do que é amar. O casamento é uma doação completa de um ao outro, em todo o ser, a fim de completar o outro e fazê-lo crescer. O amor conjugal é, portanto, um mistério de unidade, e isso precisa ser aprendido a partir do namoro.

Nesta unidade completa e nesta doação integral de um ao outro, ambos crescem e psicologicamente se completam; se aperfeiçoam cada vez mais na fé, na moral, na profissão e no carácter.

É esse imenso dom de si que foi transformado por Cristo em sacramento e confere a graça. É por isso que os próprios noivos são os ministros do matrimônio; o padre é a testemunha oficial de Deus e da Igreja. É tão grande diante de Deus esse "entregar-se ao outro sem reservas", que Cristo transformou esta realidade em sacramento, celebrado pelo próprio casal. Ninguém pode fazer isso por eles. Por isso, o matrimônio é o sacramento mais "humano" de todos; e toda essa preparação começa no namoro!



Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos", na Rádio apresenta o programa "No Coração da Igreja". Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/relacionamento/namoro/voce-sabe-onde-quer-chegar-com-o-seu-namoro/

24 de janeiro de 2019

Como escolher a melhor escola para os filhos

É importante que os pais discutam entre si e planejem o futuro do filho

Piscina de bolinha, fazendinha, árvores, massinha, cozinha experimental, parques, ateliê, biblioteca, sala de informática, auditório, viagens de estudo… Ufa! Que demora para chegar ao livro, ao caderno, ao lápis, à leitura, à tabuada, à cópia e ao rascunho, ao mapa e às contas; e se for preciso, à caligrafia… Mas chegou!

Está sendo muito comum observar, nos espaços escolares, um esforço muito grande por parte dos diretores e professores para suprir as exigências do mercado e oferecer um ambiente que satisfaça as necessidades dos alunos, os quais deveriam estar nas mãos do Estado, da família, e não somente do ambiente escolar.

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Foto Ilustrativa: Skynesher by Getty Images

Por não encontrar parques e praças adequadas, os alunos que vivem "apartamentados" motivam seus pais a procurarem escolas com ambientes mais lúdicos, cuja proposta de convivência esteja sustentada em relacionamentos sustentáveis. Os pais, em sua maioria, trabalham assumindo cargas horárias pesadas, enfrentam um trânsito difícil, que os impedem de estar em casa na hora das refeições; também os cuidados com as atividades domésticas deixam pouco tempo para brincar com as crianças ou até mesmo para fazer companhia aos adolescentes que moram em um mesmo ambiente.

O corpo que nasceu para o movimento está cada vez mais acomodado em um sofá para o ver o tempo passar. Isso quando não está sobrevivendo, falando e sentindo sozinhos as aventuras dos vídeo-games. Portanto, faz-se necessário que a escola e a família demarquem o seu espaço, a sua função e o compromisso que gostariam que seus alunos e filhos tivessem com a sociedade e com ele mesmo. A partir daí, a escola deverá definir o seu Projeto Político Pedagógico, e as famílias precisam escolher a escola mais adequada para seus filhos.

Como escolher a escola certa para o seu filho?

É importante que os pais discutam entre si e planejem o futuro do filho. Precisam determinar se gostariam de ter filhos sensíveis, politizados, críticos, criativos, espiritualizados, responsáveis e organizados. Sendo assim, precisarão pesquisar escolas em que a projeto pedagógico contemple essas aspirações. Geralmente, são escolas que trabalham pedagogicamente os princípios sócio-interacionistas. Trata-se de um sistema aberto de ensino, que apesar de ter foco nos resultados, trabalha com projetos, o que permite ao aluno um jeito novo de aprender, considerando suas ideias, formas de pensar e de resolver problemas sem se distanciar do currículo formal da série em estudo.

Ao aluno é permitido fazer uma leitura de mundo a partir das suas experiências e dos conhecimentos já adquiridos e ampliados por ele nas mais diversas situações da sua vida. Geralmente, os alunos que estudam em instituições de ensino que contemplam tais comportamentos são falantes, participam de apresentações, desenvolvem liderança e recebem uma educação sócio-moral no seu dia a dia. Uma outra forma de desenvolvimento educacional para o filho são as escolas que trabalham com métodos, dentro de um sistema de ensino fechado, e que supervalorizam o conteúdo e a disciplina. A chamada escola conteudista-tradicional.


Geralmente, são escolas que não devolvem o valor necessário para a convivência, os trabalhos em equipe nem realizam ações pedagógicas que contemplem a criatividade e o senso crítico. Mas quando o assunto é escolher uma escola para o filho ficar ou sair, essa decisão envolve outras análises além dessas. É preciso fazer uma análise sobre a linha de espiritualidade da escola e a formação do corpo docente.

Pós e contras

São orientações pertinentes para que não haja um choque de realidade por parte dos alunos, restando a eles escolher a quem seguir. O seu filho não precisaria escolher o lado A ou B, mas, juntamente com a família e a escola, sentir-se apoiado e conduzido da forma mais harmônica possível. O turno em que seu filho vai estudar é importantíssimo, pois nem a criança nem o adolescente podem ser privados do sono. Principalmente os adolescentes deveriam estudar no turno vespertino, já que, geralmente, dormem mais tarde, o que é típico da idade.

Além dessas especificidades, as famílias têm de colocar, na ponta do lápis, os valores da mensalidade, a lista de material, o uniforme, os projetos de festas comemorativas da escola, a distância geográfica da escola para casa, o transporte escolar e o lanche diário.

Os filhos são muito importantes e é dever da família promover a educação deles, mas sabemos que uma casa não tem como gasto apenas a escola deles.

Então, a escolha não está apenas no campo da pedagogia, na estrutura física ou algo do tipo, mas também no valor financeiro desse grande investimento e da disposição da família em realizar suas aspirações na paz familiar, na assistência, no acompanhamento em casa, nas exigências adequadas à idade da criança e no cumprimento das regras estabelecidas. O reforço positivo por parte dos pais, durante a vida escolar do filho, é tão fundamental quanto deixar claro o que a família espera de um estudante.



Judinara Braz

Administradora de Empresa com Habilitação em Marketing.
Psicóloga especializada em Análise do Comportamento.
Autora do Livro "Sala de Aula, a vida como ela é."
Diretora Pedagógica da Escola João Paulo I – Feira de Santana (BA).


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/familia/educacao-de-filhos/como-escolher-a-melhor-escola-para-os-filhos/