28 de novembro de 2006

O Filho Pródigo

Uma das parábolas mais conhecidas de Jesus é a do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32). Trata-se da história de um rapaz que pediu ao seu pai a sua parte na herança, e partiu para uma terra distante. Lá passou a viver dissolutamente, desperdiçou os seus bens e padeceu necessidades. Para sobreviver, foi para o campo cuidar de porcos e desejava alimentar-se com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Caindo em si, disse:
- Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão e eu aqui passando fome! Levantar-me-ei e irei ter com o meu pai e lhe direi: Pai pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos empregados.
Levantando-se, voltou para a casa do pai. Ainda longe, o pai o avistou e movido de íntima compaixão, correu ao seu encontro e lançou-se ao seu pescoço e o cobriu de beijos. Então o filho lhe disse:
- Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai falou para os criados:
- Trazei depressa a túnica mais preciosa e vesti nele, ponha no dedo um anel e sandálias nos pés. Trazei um bezerro cevado para matar e comamos alegremente, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, tinha-se perdido e foi achado.

E celebraram com festa!

Jesus contou esta ilustração para demonstrar o amor de Deus pelo pecador que reconhece o seu estado de miserabilidade, que confessa o seu pecado e que se volta arrependido para os braços acolhedores do Pai Celestial. No aspecto espiritual, o homem estava morto enquanto vivia no pecado, mas nasceu de novo ao morrer para o pecado. Ao voltar-se para Deus, tornou-se nova criatura. As coisas velhas ficaram para trás e tudo se fez novo para o filho pródigo. No aspecto material, o texto revela, também, o amor de um pai pelo seu filho. Mesmo diante de uma ingratidão, de uma grande decepção, o pai é o ombro amigo, é o peito afável que está sempre disposto a receber carinhosamente o filho amado. O pai se orgulha com o sucesso do filho e só deseja a sua felicidade, seja qual for o aspecto da vida.

Filhos, coloquem-se no papel do pai da presente ilustração e tentem vivenciar sua angústia pela falta de notícias, a sua preocupação por não saber do paradeiro do filho, a imensidão da sua saudade, da sua esperança de um dia reencontrar o filho perdido, e por fim o tamanho da alegria do pai pela volta desse filho. Reflitam sobre a atitude do pai ao celebrar com alegria aquele momento de felicidade com o filho que estava "morto" e que "reviveu". Tentem entender como funciona o coração de um pai que verdadeiramente ama o seu filho. Filhos, honrem os vossos pais para que se prolonguem os vossos dias sobre a face da Terra.


Por isso diariamente diga para o seu pai:
- PAI, EU TE AMO!

Victor Hugo Oreenhalgh


Sempre Deixe Seu Recado!!!

23 de novembro de 2006

O Milagre da Vida

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.

A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.

Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.

Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu.

Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.

Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:

"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".

Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.

"Eu quero cantar pra ela", ele dizia.


A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI.

Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.

Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital.

A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"

Então ela levou Michael até a incubadora.

Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha:

"Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..." (Sunshine)

Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.

"Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."

Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave.

"Continue,querido!", pediu Karen, emocionada.

"Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..."

O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael."

A enfermeira começou a chorar.

"Você é o meu sol,o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...Por favor, não leve o meu sol embora..."

No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman"s Day Magazine chamou essa história de o milagre da canção de um irmão. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus. Nós estamos chamando de O Milagre da Vida...

NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO. AME ACIMA DE QUALQUER COISA. ORE, CANTE, DANCE... E NÃO SE ESQUEÇA... SORRIA !!!


Sempre Deixe Seu Recado!!!

21 de novembro de 2006

Parábola da Rosa

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.

Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,


"Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.

Dentro de cada alma há uma rosa: São as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos: São as nossas faltas.

Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.

Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso potencial.

Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais deve mostrar a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor.

Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras qualidades. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Portanto Sorria !!! E descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam!

Sempre Deixe Seu Recado!!!

14 de novembro de 2006

O Peso da Cruz

Um homem julgava sua cruz muito pesada. Fazia a jornada da vida, entre os demais, carregando de má vontade os próprios problemas.

Pensou muito em como amenizar o fardo e, um dia _ eureca! _ descobriu que podia serrar um pedaço da sua cruz. Isso o satisfez por certo tempo, até que, de novo decidiu:

- Por que não facilitar a vida? Sou livre, para fazer o que bem entendo com a minha cruz!

E, ligando a intenção ao ato, serrou mais um pedaço. Os anos passaram e muitos pedaços foram cortados. Por fim, o homem levava uma minúscula cruz.

Chegando ao término da viagem, pararam, todos à margem de uma vala. No lado de lá , apareceu um Anjo que deu boas vindas a todos e instruiu:

-Deponham suas cruzes sobre a vala. é a medida exata para servir de ponte para cá . Mas cada um só pode atravessar pela própria cruz...

O homem olhou a largura da vala, comparou com sua pequena cruz e olhou para o Anjo. Mas, esse lhe disse:

- É pena! Voce deve voltar juntar todos os pedaços serrados, emendá-los e trazer a cruz inteira, a seu termo."

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8 de novembro de 2006

A Tigela de Madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
-"Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era ser vida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: - "O que você está fazendo?"

O menino respondeu docemente: - "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.


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17 de outubro de 2006

Acreditar e Agir

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago.Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto aguardava o barqueiro para transportá-lo.

A chegada do barqueiro um homem de idade, quebrou o silêncio momentâneo. Ele olhou o pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada... este era provido de dois remos de madeira de carvalho.

Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao entrar no barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:

- Esse porto se chama AUTOCONFIANÇA. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo !

Aí temos um belo alerta para nosso dia-dia, não basta ACREDITAR sem AGIR e nem AGIR sem ACREDITAR naquilo que fazemos.. o bom senso nos mostra que precisamos trabalhar com estes dois "amigos" , acreditando e agindo... Assim tornaremos nossos sonhos em realidade.

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28 de setembro de 2006

Se você quer ser um bom pai, seja um bom esposo

O último livro de Piero Ferruci, "Nossos mestres as crianças" já foi traduzido a 11 idiomas.

Neste livro ele afirma: "Foi preciso tempo, mas ao final percebi: a relação com meus filhos passa através da relação com minha mulher. Não posso ter com eles uma boa relação se minha relação com ela não é boa".

A experiência clínica de Ferruci demonstrou-lhe que "cada ser humano é o resultado da relação entre dois indivíduos: seu pai e sua mãe. E esta relação segue vivendo dentro de nós como uma harmonia belíssima ou como uma dilaceração dolorosa. A relação entre nossos progenitores -disse Ferruci- nos constitui no que somos. E isto é verdade também na época da 'família-dormitório', dos progenitores single, da fecundação artificial, da manipulação genética, dos ventres de aluguel, dos bancos de espermatozóides... Uma criança sente com todo seu ser a relação entre seus progenitores, seja qual for, a sente nele mesmo. Se a relação está envenenada, o veneno circulará pelo seu organismo. Se a atmosfera não é harmoniosa, crescerá em dissonância. Se está repleta de ânsias e inseguranças, também seu futuro será incerto".

A conclusão então parece clara: se você quer ser um bom pai, seja um grande esposo. Se quer ser uma boa mãe, seja uma grande companheira para o seu marido. Isto que parece simples, na prática não é. Por quê? Ferruci responde em primeira pessoa, com grande humildade:

"Às vezes esqueci esta realidade. Tive demasiada confiança. Sabendo que nossa relação ia bem, a deixei aí". Abandonada a relação à sua própria sorte, prontamente aparecem os desgostos, as recriminações.

Quando um matrimônio reage a tempo e recupera o belo do seu amor, os primeiros a perceber são os filhos. E conta sua própria experiência depois de uma temporada em que, obesessionado por escrever seus livros, começou a levantar-se às 5 da manhã e a passar o dia reclamando do ruído das interrupções:

"Comecei a sentir-me deprimido, algo não andava bem. Finalmente compreendi o que sabia mais não queria admitir. A ordem das minhas prioridades estava equivocada.

Decidi devolver a Vivien, minha mulher, um marido que não caísse de sono. Depois ocorreu algo sutil e surpreendente. A relação entre Emilio e Viven melhorou. Não é que fosse uma relação má, mas havia algo que eu não gostava. Com frequência Emilio era descortês com ela e falava comigo como se Vivien não existisse, ignorando-a como o machista mais endurecido. Depois entendi: Emilio me mostrava qual era minha atitude para com Vivien... Eu era que a transformava em uma sombra. Afortunadamente percebi a tempo".

Como manter e melhorar constantemente a relação conjugal? Este autor italiano é um grande romântico e crê que a fonte do amor para os esposos estão nas recordações dos melhores momentos.

"Ao contrário do que muitos pensam, eu creio que o fato de apaixonar-se é o instante mais autêntico da relação entre duas pessoas; é quando elas vêm que todas as possibilidades se abrem diante delas, quando tocam a essência e a beleza do amor... Ante os olhos da minha mente desfilam nossos momentos mais luminosos: o primeiro passeio juntos, a decisão de casar-nos numa tarde de setembro, Vivien que veio me receber no aeroporto num dia de chuva, o concerto durante a gravidez de Emilio...
Tudo isso é a origem, a fonte: o lugar no qual tudo vai bem e é perfeito. Resulta positivo regressar de vez em quando às origens e beber daquela fonte de água pura".

Fonte: Maria Esther Roblero
Autor: ACI Digital

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