6 de junho de 2016

Jovens infelizes na profissão que escolheram, o que devem fazer?

Escolhi a profissão ou faculdade errada! E agora?

Muitos pais e filhos sonham, durante muito tempo, com uma determinada profissão e canalizam todos os seus esforços e recursos para a realização desse sonho. Momento de comemoração quando conseguem realizar tal projeto. Mas o encantamento pode se transformar em pesadelo, pois o trabalho escolhido não traz felicidade.

jovens-infelizes-na-profissao-que-escolheram-o-que-fazerFoto: Daniel Mafra/cancaonova.com

As pessoas se levantam e vão para o emprego como iriam para a prisão. Porém, a responsabilidade pela sobrevivência pesa, e a decisão de uma mudança de profissão ou emprego é sempre adiada.


Desânimo no trabalho

Começar a segunda-feira cansado, ir arrastando para o trabalho todos os dias, não ver sentido no que faz, entre outros, são sintomas da infelicidade com a carreira. Nesse momento, é hora de avaliar os porquês da insatisfação. Alguns motivos podem ser trabalhados e a pessoa permanecer na profissão, outros demonstram que é preciso mudar de rumo.

O primeiro passo é buscar o autoconhecimento, descobrir o que gosta e o que não gosta, as suas potencialidades e limitações. Muitos hobbies podem ser transformados em profissões de sucesso.

Outra descoberta que precisa ser feita é se a pessoa quer trocar de emprego ou tentar uma segunda opção de carreira. Um alerta: muitas vezes, não se trata de insatisfação com a profissão, mas com a vida pessoal. Por não buscar esse conhecimento, muda-se de carreira e a insatisfação continua.

Outro item importante, na tomada de decisão, são as informações do mercado, os nichos que podem ser ocupados e as demandas a serem atendidas, porque não basta fazer apenas o que se gosta, se isso não garante a sobrevivência desejada pela família. Nesse caso, resolve um problema pessoal e cria-se outro familiar.

Mudança de rota

Existem mudanças no percurso e mudança de rota quando você decide pela segunda opção. Busque aproveitar a experiência adquirida que pode ajudar na nova profissão, inicie uma nova faculdade, que poderá abrir novos mercados e ou descubra o empreendedor que existe em você e inicie um negócio próprio.

Empresas especializadas em Recursos Humanos sugerem algumas dicas para o amadurecimento da decisão: manter a calma, avaliar a sua capacitação e verificar as ramificações que ela lhe permite, analisar outras áreas que exerce atração sobre você, verificar as novas profissões no mercado que estão em consonância com seu perfil pessoal e profissional e cruzar esses dados com a realidade mercadológica. É preciso preparar seu coração para as barreiras que terão de ser vencidas. Sinta-se motivado durante a caminhada, pois é o querer que nos leva até onde almejamos. Acima de tudo, aprenda a ser feliz com o que conquistou ou mude, pois nunca é tarde para se trocar de profissão.


Ângela Abdo

Ângela Abdo é coordenadora do grupo de mães que oram pelos filhos da Paróquia São Camilo de Léllis (ES) e assessora no Estudo das Diretrizes para a RCC Nacional. Atua como curadora da Fundação Nossa Senhora da Penha e conduz workshops de planejamento estratégico e gestão de pessoas para lideranças pastorais.

Abdo é graduada em Serviço Social pela UFES e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos e em Gestão Empresarial. Possui mestrado em Ciências Contábeis pela Fucape. Atua como consultora em pequenas, médias e grandes empresas do setor privado e público como assessora de qualidade e recursos humanos e como assistente social do CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador). É atual presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) do Espírito Santo e diretora, gerente e conselheira do Vitória Apart Hospital.


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/atualidade/comportamento/jovens-infelizes-na-profissao-que-escolheram-o-que-fazer/

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