24 de maio de 2007

Jovem: evangelizador de outro jovem

Dentro da Igreja, principalmente da Renovação Carismática Católica, o ministério dos jovens sempre foi limitado a animação das reuniões do Grupo de oração, montagem da estrutura dos encontros, e serviços que exigem força e quantidade de pessoas. Mas pouco se vê o jovem pregando, coordenando encontros, intercedendo, ativo em trabalhos sociais, orando pelos enfermos, entre outros serviços que habitualmente são destinados aos mais "velhos".


Chega-se ao ponto, talvez absurdo, de em encontros de jovens, não ter nenhum pregando, quando o jovem é o melhor evangelizador de outro jovem!

Em nenhum momento queremos desprezar a sabedoria, ou mesmo abrir mão da experiência dos mais velhos. Mas queremos sim que todos, independente da idade, tenham oportunidade de exercer seu ministério, seja este qual for!

Hoje o jovem tem um chamado especial: Evangelizar com toda ousadia de sua juventude! Sair pelo mundo, testemunhando a alegria de ser amado do Senhor! Mostrar a outros jovens, perdidos em meio a tantas abominações, como drogas, sexo desenfreado, culto exagerado ao corpo, que, vivendo os mandamentos de Jesus, poderão ser felizes!

Sabendo desta força, São Paulo exorta a Timóteo em sua carta: "Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade" (2 Tm 4, 12).

Timóteo era um jovem que, à frente de seu tempo, com destemor, anunciava a palavra do Senhor. Paulo sabendo de sua coragem estimula a pregar vivendo a santidade, pois esta, é o melhor testemunho de alegria!

Hoje, assim como a Timóteo, São Paulo nos fala: "Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir" (2 Tm 4, 1-2).

Ziad Joseph Esper
Fonte: cancaonova.com

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9 de maio de 2007

Mãe - Um poema de vida

Mãe, hoje quero acariciar teu rosto
e dizer que és tudo para mim.

Peço perdão, se te causei algum desgosto,
e se contribui para a rapidez de teu fim.

Como sinto não poder voltar a ser criança,
para de ti ouvir belíssimas histórias.

A gente cresce, só ficam as lembranças, marcas
de um passado cheio de glórias.

Outro dia, visitei a casa onde nasci,
e te vi sentada num canto da sala.

Confesso que, de saudade, quase morri,
e por alguns momentos perdi a fala.

Recordei-me do teu poema preferido,
das minhas amargas horas de tédio,
quando a ti, então, fazia um pedido,
e as tuas palavras eram o meu remédio.

Ainda estão lá aquelas jabuticabeiras,
o limoeiro, até o eco da tua voz.

Ainda estão lá minhas mangueiras,
só não estamos, infelizmente, nós.

Oh! mãe, que saudade do antigo lar,
da calça curta, remendada,
do teu afeto e do teu jeito de falar.

Tínhamos tudo, mesmo não tendo nada.
Na visita que fazias ao Santuário,
A tua face, ainda jovem, resplandecia.

Flores, velas, uma luz vermelha no sacrário,
filhos felizes e honestos
e um mundo
fraterno era tudo o que querias.

Quando o negro véu da noite a terra cobria,
ficavas horas contemplando o infinito.

Dos teus lábios uma prece a Deus subia:
Uvra meus filhos das garras do maldito.

O meu sonho era estudar, ser doutor,
rico, poderoso, coberto de fama.

O teu era ver-me pregando amor,
a fim de que eu hão mergulhasse na lama.

Mas, tudo passou, mãe querida.

Envelheceste, e eu jovem me tornei.

Só não passaram os exemplos de tua vida
e a tua fé, que no meu coração coloquei.

Apesar de viver num mundo de mentiras,
inveja, maldade, egoísmo e corrupção,
não se apoderam de mim o temor, a ira,
pois de ti aprendi o caminho da libertação.

Hoje, os teus cabelos estão brancos
e caminhas a passos muito lentos.

Por isso, com os olhos em prantos,
percebo que o tempo é veloz como o vento.

E, na singeleza de cada verso,
minha ternura e gratidão manifesto.

Quero abraçar todas as mães do universo,
deixando aos filhos ingratos o meu protesto.

Afinal, a vida de uma mãe só terá sentido
se, na sua velhice, perceber
que fez o possível para cumprir sua missão.

E, assim, mesmo tendo partido, para o Reino
prometido,
sempre sentiremos sua presença por perto.

Francisco Bueno


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25 de abril de 2007

Pare ! ! ! Jesus te chama

Você poderia me dar um tempinho?????

Daria para você parar um pouquinho e me ouvir????

Tenho tantas coisas para te dizer...

Ouça me!!!!

Eu amo, amo-o muito.

Você é muito importante para mim.

Você corre...almoça,estuda,trabalha.

Você passa e não me vê.

Você grita,canta,chora. Você pára,ama,sorri...

Você nunca me chama.

Você se entristece,depois se acalma e não me agradece.

Você caminha, sobe e desce escadas e não se preocupa comigo...

Você tem tudo e não me dá nada.

Você sente dor,nojo.

Você sente amor,sente tudo,menos a minha presença.

Você ouve, vê, toca, tens os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por mim.

Você estuda e não me entende. Ganha e não me ajuda. Canta e não me alegra.

Você é tão inteligente e não sabe nada de mim.

Voe explora tanto o fato de ser detestado por alguém que não sabe que EU amo tanto.

Você reclama os maus tratos, mas não valoriza o que eu faço por você.

Você está triste, nem sequer pensa em mim,e se pensa, é para me culpar.

Você não entende que eu sofro por você.

Se está feliz, não me comunica.

Você conhece tanta gente importante... E não conhece a mim que o considero tão importante.

Você faz tudo que os outros querem, mas não faz o que eu te peço com tanta humildade.

Você não consegue subir na vida, aí descarrega sobre mim toda a sua ignorância camuflada.

Você consegue ser importante na sociedade, aí pisa nos menos favorecidos que eu amo tanto quanto você.

Você não tem tempo para nada, nem para pensar em mim...

Você quebra tantos galhos para os amigos, e não tira um espinho da minha testa.

Você entende tanto das transações do mundo, e não entende minha mensagem.

Você reclama tanto das vida, e não sabe que a minha vida é triste por sua causa.

Você abaixa os olhos quando um superior grita a seus ouvidos, e não levanta esses mesmos olhos quando falo do meu amor.

Você fala mal das pessoas e não sabe que eu conheço toda sua vida.

Você enfrenta muitos obstáculos na vida, você é forte. Mas que pena embora não admita, sei que tens medo de mim.

Você defende seu time predileto, seu ator preferido, aquela pessoa que acha bonita, mas não me defende junto aos seus amigos.

Você não sente vergonha de se despir diante de alguém... E tem vergonha de tirar a máscara diante de mim...

Você corre com seu carro, e não para meus braços.

Você às vezes até fala de mim, mas não age por mim.

Você fala do que eu fiz, mas nunca me deu a chance de falar do que você não faz.

Você é um corpo no mundo, eu sou um mundo no seu corpo.

Eu sou alguém que todos os dias bate em sua casa e pergunta:

Tem lugar para mim em sua casa... em seu coração...??????

Estou presente... Estou em todas as coisas e lugares...

Mas só posso estar vivo dentro do seu coração...

EU SOU JESUS CRISTO...

Eu o convido a uma grande missão...venha...


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5 de abril de 2007

A Vitória do Amor Nunca Termina

A água que brota na fonte silenciosa dá seu grito de dor, ao escorrer nas escarpas rochosas que, sem piedade, a ferem, sem escrúpulo e sem sentimento.

Até parece o grito do homem que, ferido na vida pela maldade de outros, é surdo, calado, passivo... Silencioso foi levado ao martírio o Filho do Homem, como a água da fonte, mas Ele, calado por amor, por salvação, por redenção: "Pai, perdoa-lhes!".

Há no mundo os que gritam por seus direitos, muitos não sabem respeitar o direito dos outros. Ele deu o "direito de o ferirem" e concedeu o "direito" de salvação. Interessante! Ainda encontrar quem não acredita n'Ele.

Se assim é, isso é pura arrogância! Coisa terrível é a arrogância! Mas como se iludem os homens, foi ouvido um grito de uma mulher, a primeira que nos sentimentos e na ternura femininos foi logo cedinho, bem lá na fonte, para matar sua sede de saudade. Surpresa, a tumba estava vazia! Correu sem medida para levar essa notícia. Outros quiseram vir e ver, e não se lembraram de sua Palavra: "Vinde e vede!" E a alma deles se encheu de espanto: "Ele não está aqui. Ressuscitou!".

Foram despertados pela saudade, que faz a gente correr outra vez ao encontro da fonte, onde renasce o desejo do amor e o desejo da volta.

Não seria tudo isso sacramento para nós? A mulher é sacramento da ternura de Deus - às vezes temos medo ou não sabemos dizer da ternura de Deus. Somos racionais demais e, se fugimos da lógica, as coisas parecem erradas.

O povo traz na vida sua paixão, sua dor, sua morte. A fonte que jorra sem medo a água que vem do seio da terra é como a fonte de eterno amor, silenciosa, calada, ressuscitada. Ele falou das crianças, dos pássaros, da beleza dos campos e dos lírios, da singeleza e da pureza do coração...

O seu grito foi de amor: "amai-vos uns aos outros", expulsando para longe o desejo do poder como norma de vida. O seu grito foi de silêncio e de misericórdia. Quem não se entusiasma nem vibra com a ressurreição é bom rever seus conceitos de fé. Cada palavra d'Ele é oração, mesmo que tenha sido apenas balbuciada... A vitória dos loucos dura pouco, a do amor não termina nunca!


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19 de março de 2007

Homem ou Macaco?

Três macacos sentados num coqueiro discutindo sobre coisas de que ouviram dizer...Disse um deles para os outros dois:"
Há um rumor de que pode ser verdade que os seres humanos descendem da nossa nobre raça. Bem, essa idéia é uma desgraça! Nenhum macaco jamais desprotegeu sua fêmea ou deixou seus bebês famintos ou arruinou a vida deles. E nunca ouviu-se dizer que alguma mãe macaca tivesse dado seus filhos para outra ou que alguma delas tivesse passado os filhos de uma para outra mãe, até que eles ignorassem de quem realmente eram filhos.
Há também uma outra coisa que nunca foi vista: Macacos cercando um coqueiro e deixando os côcos apodrecer, proibindo outros macacos de alimentar-se, já que se a árvore fosse cercadaa fome faria outros macacos nos roubarem.
Há ainda uma outra coisa que macacos jamais fizeram: Sair à noite para roubar, usando arma de fogo, porretes ou facas para tirar a vida de outros macacos. Sim, os humanos descendem de uma espécie rude. Mas, manos ... Com certeza eles não descendem de nós"


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Jeitos de Amar


No livro Prosa Reunida, de Adélia Prado, há uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola. "Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor". É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém há diversos outras demonstrações mais sutis. Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar. Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você". É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar. Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar. Quanto jeito que há de amar. Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar. Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.



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7 de março de 2007

Deus na Natureza

A cada novo dia, a natureza nos oferece espetáculos de beleza sem fim. Quem já não contemplou a maravilha de uma gota de orvalho a brilhar refletindo a luz do sol.


Uma simples teia de aranha e sua engenharia perfeita, a relva verde, o andar desengonçado de um João de Barro, logo ao amanhecer. Uma folha seca bailando no ar, prenunciando o inverno. O céu de anil com suaves pinceladas brancas como se fossem nuvens de algodão.

O entardecer, quando o sol se despede deixando rastros em vários tons dourados, como se fossem ouro derretido, levemente espalhados por mãos invisíveis.

A lua cheia refletida num lago, parecendo um grande espelho líquido. A cantoria do vento na folhagem das árvores, qual suave melodia convidando a sonhar.O olhar de um cão solitário pedindo companhia.

O balançar do salgueiro, lembrando mãos distendidas nas margens dos rios e lagos, como a protegê-los. O ir e vir das ondas, acariciando a areia quente das praias como querendo amenizar o calor. O cheiro do mato após a chuva.

A água cristalina dos rios que correm por entre as montanhas, como se fossem veias transportando a vida. O sorriso inocente na face da criança, pedindo amparo e proteção. As pegadas do lavrador nas estradas poeirentas que conduzem à lavoura.

O galopar do cavalo evidenciando sua liberdade. O abrir e fechar das asas da borboleta sobre a flor. A andorinha fazendo acrobacias no ar. A garça solitária a espreita do alimento. O abraço afetuoso de um amigo. O rosto sulcado do ancião, que não teme a velhice por saber que ela não alcança o espírito.

As mãos calejadas do trabalhador. A noite bordada de estrelas a nos mostrar a grandeza no universo infinito. Uma gota d'água na pétala de uma rosa, refletindo outras tantas rosas. O tamborilar da chuva no telhado. A goteira a cantar na calha.

A araucária circular com seus galhos esparramados debulhando as pinhas para saciar com seus frutos, a fome dos pássaros. O cricrilar do grilo, o coaxar da rã, o piar da coruja fazendo-se anunciar na noite silenciosa.

O som melodioso extraído do teclado por mãos habilidosas. A harmonia das cores nos canteiros floridos das ruas e praças. O dia, que a cada amanhecer renova o convite para que vivamos em harmonia, imitando a natureza.

Essas e outras tantas belezas, são a presença discreta de Deus na natureza que nos cerca, dizendo-nos que também somos suas criaturas, e que fazemos parte deste universo maravilhoso. E que acima de tudo, somos herdeiros deste mesmo universo como filhos do criador que somos todos nós. A contemplação da natureza oferece ao homem incontestavelmente inefáveis encantos.

Na organização dos seres, descobre-se o incessante movimento dos átomos que os compõe, tanto quanto a permuta constante e operante, entre todas as coisas. Justa é a nossa admiração por tudo que vive, na superfície da terra.


Sempre Deixe Seu Recado!!!